Idiomas dos Anjos

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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Sol nasce pra todos...

POSTAGEM INCOMPLETA... (LÊR MAIS TARDE POR FAVOR) 
Abro os olhos logo pela manhã, e lá está ele; com seu explendor, seu brilho e sua simplicidade em existir e levar luz aos caminhos outrora escuros.
Por seu poder, temos a capacidade de ver, o que a noite nos veta, e assim sorrir; ou não!
A realidade que vemos, nem sempre é boa.
Podemos até ignorar, mas ela está lá, a um palmo de nossos narizes.
Vidas vividas apenas pela garra e fé. Num mundo onde está cada vez mais raro ver alguém estender as mãos ao seu semelhante,
onde estão em extinção as boas maneiras, e os princípios que antes eram ensinados pelos pais nos lares,
lares esses cada vez mais destruídos pelos vícios de uma sociedade hipócrita. 
Onde o pré conceito toma conta dos corações, e nem mesmo a irradiante luz do sol, lhes permite ver que somos todos iguais (salvas excessões).
Ao fazer um passeio por uma tarde de sol escaldante por algumas horas, é possível ver muito dessa realidade.
Na esquina, aquela criança de pés descalços, caminha sem saber, rumo a miséria que ja lhe foi destinada (pelos próprios humanos).
e o sol está lá... 
ilumiando seus passos lentos.
Aquela senhora de semblante triste na cadeira de área durante toda a tarde, nada mais tem a não ser solidão. Sua vida foi esquecida, abandonada. 
Ela plantou durante sua vida na esperança de colher o melhor, mas lentamente está se tornando uma nova semente para terra, e o mais doloroso é que ela sabe disso mas não tem o que fazer.
Seus olhos estão inchados e coloridos, por ter tentado falar.
E o sol está lá... 
dando brilho às suas lágrimas silenciosas.
Aquele cão desgraçado, magro e jogado na rua, com olhos caídos e pelagem faltosa, não merece o seu despreso, ele não está lá por vontade, sua fome, é prova real.
e ainda assim o sol está lá... 
secando a pouca água que a chuva lhe deu para beber.
Você prosegue em seu passeio... 
Belas crianças saem de suas escolas, com seus uniformes alvos,
passam ao lado da criança moreninha de pés no chão, que puxa um carrinho de carga, abarrotado de papelão.
É seu alimento garantido.
e a zombaria dos demais, é sua reclusão.
e o sol, está lá... 
queimando sua pele, e destruindo seu coração.
A noite Se aproxima, e todas essas imagens lhe causam dor.
Um torpor lhe invade a alma, 
você quer ajudar, quer mudar a realidade, mas está ficando escuro, não há o que fazer.
Você fica desolado, imaginando as dores alheias.
Esses sentimentos misturan-se ao seu cansaso, e você queria um tempo a mais para fazer algo, mas o sol não quer ficar.
ele, assim como veio, está indo, sem pedir licensa, sem dar tchau ou pedir perdão.
O que você não sabe, é que a velhinha nessa noite, vai desistir da vida, seus olhos chorosos, irão se petrificar,
A criança de pés descalços, terá seu carrinho queimado enquanto dorme, e pra comer, vai roubar, quem sabe até mesmo matar. Sua revolta supera sua consciência.
O pobre e desgraçado cão, de sede desfalece,  e as cerdas de um pneu encerram sua triste sina.
Uma lágrima rola involuntária de seus olhos, o sol se vai, e você se desespera, pois finalmente você acordou para a realidade, 
Mas ja é tarde, não há o que fazer, e o sol se vai. e você a esmorecer.
Tudo teve fim, mas não teria de ser assim.
Você poderia mudar tudo, tudo o que aconteceu, enquanto você apenas observava.

Não espere a morte chegar para poder viver. nem deixe de ajudar para depois não se arrepender.
Agora com a escuridão, uma verdadeira e triste realidade na mente lhe vem.
O sol nasce pra todos...
...Mas não é de ninguém!

R.W.

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